O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) prendeu em flagrante
o ex-prefeito de São José do Campestre José Borges Segundo. A ação
aconteceu na manhã desta quarta-feira (7) durante a Operação Démodé,
destinada a apurar um esquema de desvio de recursos públicos instalado
na prefeitura da cidade, através da contratação de uma empresa para
execução de obras no município. São José do Campestre é distante 100
quilometros de Natal. O ex-prefeito passou mal no momento da prisão e
foi levado para o hospital da cidade com um quadro de hipertensão. No
fim da tarde a justiça expediu o alvará de soltura para o ex-prefeito e
ele foi liberado.
De acordo com o MP, foram encontrados milhares de documentos públicos na casa do prefeito. Durante a investigação, o ministério solicitou ao ex-prefeito as cópias integrais de todos os processos de contratação da empresa investigada, mas a documentação nunca foi apresentada.
Promotores apreenderam vasta documentação (Foto: MP/Divulgação)
Segundo o MP, a empresa investigada, apesar de ter vencido quase todas
as licitações durante o referido período para execução de obras em São
José do Campestre, não tinha registro de empregados contratados até
julho de 2012. "Há registro de apenas seis empregados no mês de dezembro
daquele mesmo ano", acrescentou a assessoria de imprensa do órgão.
Segundo o Ministério Público, existem indícios de que a empresa foi criada com o objetivo único de desviar recursos públicos do erário municipal. Durante a gestão do ex-prefeito, foram movimentados R$ 2.423.559,36, decorrentes de contratos com diversos municípios do estado, tendo causado um prejuízo de mais de R$ 600 mil ao município de São José do Campestre.
Participam da operação três Promotores de Justiça e oito policiais Militares, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva, expedidos pelo juiz da Comarca de São José do Campestre.
De acordo com o MP, foram encontrados milhares de documentos públicos na casa do prefeito. Durante a investigação, o ministério solicitou ao ex-prefeito as cópias integrais de todos os processos de contratação da empresa investigada, mas a documentação nunca foi apresentada.
Segundo o Ministério Público, existem indícios de que a empresa foi criada com o objetivo único de desviar recursos públicos do erário municipal. Durante a gestão do ex-prefeito, foram movimentados R$ 2.423.559,36, decorrentes de contratos com diversos municípios do estado, tendo causado um prejuízo de mais de R$ 600 mil ao município de São José do Campestre.
Participam da operação três Promotores de Justiça e oito policiais Militares, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva, expedidos pelo juiz da Comarca de São José do Campestre.

