O
repórter fotográfico, Naquib Libânio, foi preso por policiais do Grupo
Tático Operacional Rodoviário (GTOR), com apoio do Ronda Escolar, da
cidade de Caicó, por “injúria e calúnia” contra a Polícia Militar, após
ter sido desautorizado a fotografar corpo de funcionário público na
RN-288.
“O repórter foi apenas desautorizado a
estar no perímetro do acidente, local de perícia, onde estava o corpo do
jardinense EDIVAN, com isso o cidadão se sentiu ofendido e passou a
atacar, de forma exponencial, a PM nas redes sociais”, disse Cb J.
Batista.
Usando ferramentas de comunicação
social, o repórter não se limitou nas críticas, passando a atacar, de
forma convincente, o PM que hora cumpria, embaixo de sol escaldante, seu
papel de Agente Público, preservando local do óbito, essencial para o
trabalho de Perícia.
Diante da repercussão, cerca de 15
policiais militares iniciaram diligências para localizar o repórter
falador, que por volta das 16 horas, foi encontrado pelo GTOT e homens
do Ronda Escolar; e levado à delegacia de plantão na cidade de Caicó,
onde foi entregue.
“Não vamos permitir que nosso
trabalho seja desmoralizado por ninguém, não é justo um PM está
trabalhando e um cidadão querer intervir para obstruir a cena. Vamos
entregá-lo à autoridade competente e cobrar punição para ele”, disse CB
J. Batista.
Naquib Libânio tem feito alguns
trabalhos voluntários em algumas cidades do Seridó com imagens áreas
(drone), inclusive do carnaval de Caicó, contudo, nada justifica o fato
de hoje. Internautas o criticaram pela atitude que tomou, sem pensar,
nessa data, 18.
Lembrando que a exposição de corpos é
vedada perante à lei vigente, podendo a família (vítima) cobrar na
justiça o desagrado de ter o corpo de um ente querido exposto nas redes
sociais.
Internautas não gostaram nada disso e partiram para proteger a polícia.
Do blog Jair Sampaio