Pescadores que comeram o peixe Baiacú em Macau  sairam do coma e estão fora de perigo

Por volta de meio dia desta segunda feira nossa reportagem esteve contactando com funcionários do Hospital Antonio Ferraz de Macau e graças a deus recebemos a boa noticia que os dois pescadores que deram entrada naquela unidade hospitalar a beira da morte no final da tarde de sábado após comerem peixe baiacú numa pescaria, estão fora de perigo, os dois chegaram a entrar em estado de coma, fato que preocupou todos os profissionais de saúde e tambem familiares e amigos de ambos, haja visto a gravidade do caso, o jovem Aleandro Costa. da rua Fábio Cabral após ser medicado saiu do coma enquanto que Damião (pescador das antigas) continuava, mas na noite de domingo teve uma bôa melhora, os dois continuam internados sob observação médica.

 .conheça os perigos de consumir o baiacú

Baicau-de-espinho (Diodon holocanthus), vive nas costas tropicais do mundo inteiro, tem a incrível habilidade se transformar-se em uma balão cheio de espinhos… Impressionante!

Todos os anos, cerca de cinco pessoas morrem – e muitas outras são internadas – por causa do veneno de um dos peixes mais controversos da culinária mundial: o baiacu (ou Fugu, aquele mesmo que pode se inflar para espantar os inimigos). As mortes acontecem porque o peixe (considerado o segundo vertebrado mais venenoso do mundo) pode liberar Tetrodotoxina (uma neurotoxina 1.200 vezes mais mortal que o cianeto).
A substância não é fabricada pelos baiacus, mas por bactérias que ficam alojadas nos peixes. E elas podem ser espalhadas por todo o corpo do animal – desde as escamas até o fígado. O veneno encontrado em um deles pode ser o suficiente para matar 30 pessoas. Segundo o io9, mesmo com toda essa força, a morte causada pela Tetrodotoxina não é indolor, apesar de ser rápida.
Nos primeiros instantes, lábios e dedos começam a amortecer e apresentar espasmos (nesse ponto, ainda existe tempo de chegar ao hospital para um internamento emergencial). Depois começa a fraqueza muscular e surtos de diarreia e vômito até que os espasmos começam a ser percebidos também nos pulmões. Muitas vítimas sofrem parada respiratória enquanto ainda estão conscientes. A morte vem logo em seguida.
Há casos também de "zumbificação" das vítimas. A Tetrodotoxina pode encontrar em sintonia com outras neurotoxinas e fazer com que o corpo seja completamente paralisado, fazendo com que a pessoa apenas pareça morta. Depois as funções cerebrais voluntárias são retiradas e a pessoa torna-se um cadáver que pode se mexer, mas não sabe o que está fazendo.


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